sábado, 9 de fevereiro de 2013

(Não existe Porto Seguro) Meu cais em crise, Aonde me abarco? Na paisagem deslumbrante Vejo caos! Talvez a paz que eu procure não exista! Talvez, Talvez eu esteja fazendo uma tempestade de lágrimas, Ou quiçá esteja conturbado. Às vezes maré alta, Em outrora... Quem sabe! Mar bravio A bússola aponta para as enormes ondas É lá na crise onde devo atravessar Para encontrar o meu abrigo. Não hesito! Não tenho medo! Este sim é o meu medo. Sigo a luz opaca do farol, Que ao horizonte se mostra Inalcançável àqueles que olham a distância, Insaciável àqueles que são movidos por desafios. A verdade existe na cabeça de cada um. O imaturo marujo pensa que o barco vai submergir. A tripulação se prepara para abandonar, se for preciso. Já o capitão, obstinado, segue em frente. Prestes a rasgar as ondas gigantes com a proa de sua garra. Por mais que as nuvens tomem o céu, A estrela guia jamais deixa de estar lá. Só há uma certeza nesta situação: O futuro é imprevisível! Pois no final de tudo São águas correntes que limpam a sujeira do tempo, E o tempo é tudo, menos amigo de quem tem hora marcada! Quando parece não haver saída, A memória exibe um longa metragem da vida... A vida é feita de peripécias, Movida por coisas que devem ser resolvidas. Mas, não podemos resolver tudo, Porque no fim das contas, Não existe Porto Seguro ... Binho Cultura

Nenhum comentário:

Postar um comentário