quinta-feira, 18 de abril de 2013

Se for cometer um crime passional Mate a saudade do seu amor ... Binho Cultura

sábado, 9 de fevereiro de 2013

(Sopro) A vida é de repente... Quando menos se espera um sopro urge à essência que se prostra à existência. Num instante parte! Sorrisos e lágrimas se confundem nas emoções adversas nos traços do que nós somos. E o que somos, afinal? Pura emoção, arriscaria dizer... Por ela somos conduzidos e motivados até que o sopro se abafe e o ar nos falte. Não que se acabe... Mas transborda... Evapora! Prefiro pensar que se adentra absorvido pelas entranhas dos seres viventes a quem deixamos ficar. A isso chamo de recordação. Quando um pouquinho de nós fica entranhado na memória, na vida daquela, ainda existente, pessoa que te mantém vivo, por isso te faz vivo! E no sopro leve que me encanta, leva-me ao fulgor de minha inquietude, aonde deleito-me em versos ... Binho Cultura
(Não existe Porto Seguro) Meu cais em crise, Aonde me abarco? Na paisagem deslumbrante Vejo caos! Talvez a paz que eu procure não exista! Talvez, Talvez eu esteja fazendo uma tempestade de lágrimas, Ou quiçá esteja conturbado. Às vezes maré alta, Em outrora... Quem sabe! Mar bravio A bússola aponta para as enormes ondas É lá na crise onde devo atravessar Para encontrar o meu abrigo. Não hesito! Não tenho medo! Este sim é o meu medo. Sigo a luz opaca do farol, Que ao horizonte se mostra Inalcançável àqueles que olham a distância, Insaciável àqueles que são movidos por desafios. A verdade existe na cabeça de cada um. O imaturo marujo pensa que o barco vai submergir. A tripulação se prepara para abandonar, se for preciso. Já o capitão, obstinado, segue em frente. Prestes a rasgar as ondas gigantes com a proa de sua garra. Por mais que as nuvens tomem o céu, A estrela guia jamais deixa de estar lá. Só há uma certeza nesta situação: O futuro é imprevisível! Pois no final de tudo São águas correntes que limpam a sujeira do tempo, E o tempo é tudo, menos amigo de quem tem hora marcada! Quando parece não haver saída, A memória exibe um longa metragem da vida... A vida é feita de peripécias, Movida por coisas que devem ser resolvidas. Mas, não podemos resolver tudo, Porque no fim das contas, Não existe Porto Seguro ... Binho Cultura
(GUERREIRO) Das Ruínas faço meu forte. Meu medo me encoraja. Desafio, erros, virtude. No Front não há sorte, Há suor, lágrima e sonhos. Que se opõem gladiando-se, Despedaçando-se, Desfigurando-se, No entanto... Desvendando-se! Vivo numa luta abrupta, Ininterrupta, Às vezes injusta e que muito me custa. Mesmo assim, me integro por inteiro, Porque sei o que quero. Passos errantes que se acertam, Sem jamais encontrarem as linhas retas, Pois a força e a fraqueza se completam ... Binho Cultura
(MARCAS de uma MORTE) Quase morri, se morresse seria em vão. Olhei o mundo ao meu redor e ele era nada daquilo que imaginei. Acredito no universo das probabilidades, e de que muitas coisas são passageiras. Acredito na capacidade ilimitada dos limites da humanidade, eu sou mais um nesta espécie. O que talvez me diferencie dos demais é que não faço vista grossa para tudo que vejo. Estreei nesta vida em meio a uma constelação, cada estrela tem seu brilho, então brilhemos! Cada um tem sua missão antes que se exploda e vire poeira no tempo, poucos são lembrados. A glória alcançada na morte vã em nome de uma causa sem explicação de situações adversas, o que deseja o homem ao ir à guerra? Se viver é o que deveria importar mais, por que lutar até a morte? Por que ser feliz até que a morte nos separe? Por que tem de acabar assim, em morte? Sou teimoso e não me rendo, não me permito ser vencido, convencido de para que que sirvo. Minha nano utilidade, embora pacífica, é aguerrida e deixa suas expressões. Imprime sua marca. Quantas pessoas terei de matar para ser um Herói? Resposta: milhares!!! Me mato todos os dias, quando me permito renascer, quando não quero ser aquele que outrora fora. Quando me renovo e tento de novo, e de novo, e de novo... Não me recordo quantas vezes me suicidei... Vivo me matando, e vou morrendo a cada nova investida. Só assim percebo a riqueza desta vida, os meus outros ficaram sepultados no passado, cumpriram suas missões, tiveram seus dias de estrela e viraram poeira intergaláctica. Meus dias acabam junto comigo, às vezes sobrevivo um pouco além das 24 horas. Quase nunca tenho a chance de resolver meus problemas por completo, então volto em outro, como um outro que não tem volta, assim nunca resolvo, mas ganho novos motivos para minha volta, ainda que seja um outro de mim, que aguarda muitos outros à minha volta. São milhares, milhões, quem sabe até trilhões de mim. Em mim jamais me acabo, a morte faz parte da minha rotina. Mas quando acordo, faço questão de dar bom dia à vida, ela é curta e não sei se durará um dia inteiro. Não depende só de mim. O tempo é volátil... Sou apenas a vontade que um dia desejei ser um dia, mas jamais o serei realmente. À minha frente tenho o desafio de entender o incompreensível: Saber que de fato, não passo de uma incógnita. Nenhuma estrela contesta sua existência, por isso nasci gente. Aqueles que conheci em vidas curtas e turvas, se enganam na gana de serem felizes, com seus valores invertidos, mal sabem o quanto se ludibriam. Estes, vivem em vão até descobrirem que nada faz sentido se não houver compreensão do que realmente significa estar vivo. Viva! Os vivos jamais degustarão o sabor da doce morte enquanto não se desprenderem de suas vidas torpes e sem significados. Mate aquele a quem abomina em você, e viva as outras vidas que a vida te reserva. As obras de artes são fotografias de uma vida acabada. O passado transforma o imaginário dando cores à escuridão. Quem não se permite morrer, "subvive" a mercê da imaginação. Viva o eterno, hoje a chance está em suas mãos, hoje é o seu último dia... porque amanhã a chance será de outro. Outro de você, outro de mim, outro de nós, juntos ou sozinhos, outro de outros, próximos e desconhecidos. Viva as marcas de uma morte, e saberá o valor que a amarga vida tem. É como o paladar de um bom vinho, só aprecia que renega sua doçura. Agora um adeus, pois já cumpri minha missão. Este que vos escreve não mais viverá, mas deixa impressa sua marca de uma vida que jamais voltará... Assim de incógnita me torno infinito ao findar-me e construir um novo princípio, com princípios e fins. E morrerei assim... até que a vida nos separe!!! Binho Cultura

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Persistir... pode ser teimosia ou coragem/ Resistir... pode ser ignorância ou virtude/ Desistir... pode ser covardia ou força das circunstâncias/ Para cada situação, cada um sabe o seu limite/ Para cada decisão, cada um deve arcar com suas consequências/ Mas se o coração mandar o importante é Ir ou não Ir ... Binho Cultura
Pessoas são movidas por sonhos/ Suas crenças e por suas esperanças/ O amor, os desafios/ A dança/ Pelas relações humanas/ Assim as pessoas se esperançam/ Apegam-se às suas famílias/ Aos seus amigos/ Por tudo isso somos movidos ... Binho Cultura
Aqui me encontro em meu estágio mais concreto e puro, mais entregue impossível. Assim sou, uma mistura de atos falhos e reinvenções constantes, sem rótulos, sem máculas. Meus pensamentos em suas mãos, em seu momento bruto, sem lapidá-lo em poesias, expoente expositor como sol que brilha mesmo por trás das cortinas de nuvens. Leia-me por inteiro, se perca curiosamente tentando em vão me compreender, vários de mim compõem quem sou, e sinceramente, não me responsabilizo por nada que escrevo, é neste instante em que salto livre do alto da montanha. Às vezes sou águia, às vezes sou nada, por hora não tenho nem a mim mesmo, apenas um casco oco disfarçado de corpo, pois o miolo por aí se preenche. Madrugada quase manhã, acordado pós pesadelo, ufa! que bom que os pesadelos existem. Da para acordar do susto, beber uma água e valorizar o que momentaneamente se perdeu, não desejo vivê-los em desperta sanidade. O que escrevo é um brinde aos que tentam me decifrar, é só uma mostra de caminhos que se fundem literalmente, onde riso e choro formam um eclipse ou tarde de sol e chuva com direito a arco-íris. Ora se verá, ora duvidará de minhas verdades, mas todas elas são minhas, inclusive as mentiras são verdades criadas sem a pretensão e o compromisso com seja lá o que for, por pensamento posso ser deus e o pecado sem ninguém saber além do divino ser. Meu sorriso é um convite para entrar na minha alma, seja bem vindo - em qualquer idioma. Sou uma forma de expressão! Num piscar de olhos o cochilo me devolve o sono, ponho-me em stand by preparando-me para viver em sonhos o que acordado não me permito, viver como o escrito que nem sempre segue à risca o pensamento. Nem sempre sou fiel ao que penso, quando escrevo sou incógnita, tentar me entender à esta altura é perda de tempo! ... Binho Cultura
RETIRO Em volta tudo turvo, minas entre as flores perdidas no trajeto. Me volto para o meu mundo interno e intenso. Pairam as certezas sobre as dúvidas, as neblinas vão aos poucos se dissipando. A bagagem vai se tornando desnecessária, menos peso para carregar, consciência tranquila, alma livre. Olhos são faróis atentos que não se apagam um minuto se quer, queira ou não, deixar-se iluminar é uma tarefa difícil de se cumprir. Me acostumei a perceber o mundo através da ótica do outro, ajudar o outro, iluminar o outro. Chega um tempo em que as lâmpadas se esgotam, chegou um tempo em que não pude enxergar uma palmo a dentro de mim. Fiquei no escuro. Muito me dei, me entreguei, não lamento, aprendi! Aprendi a essência da vida, que ao longo do seu curso o rio se renova, até chegar ao seu fim, ele não é mais quem um dia foi. Reflito sobre isso, percebo que ser eu mesmo é mesclar o que sou com o caminho que trilho, faço o caminho inverso, quantas vezes tiver de remar contra a correnteza. Quantas vezes forem necessárias derramarei meu pranto, para que afogue as mágoas sem dar chances de fincarem suas raízes dentro de mim. Vou além, sou atrito contra as pedras. Sou a queda na cascata. Sou o leito e a corredeira. Sou a água que sacia e que afoga. Que trafega e que recua em tempos de seca. Já me esvaziei de mim! Sou, simplesmente. Córregos e represas. Assim me retraio, o mundo à minha volta me manda notícias, preciso respirar bons ares. Renovar meu oxigênio, preciso encontrar meu repouso. É quando encontro em mim o meu retiro. Revitalizo minha alma, corpo e mente. E num simples exercício, medito. Me encontro comigo, passeio pelas veredas e rochas das minhas vidas. Descubro o som do silêncio, escuto em minhas veias o sangue correr, neste lugar, o som mais estrondoso é o das batidas do meu coração. Que leveza... Como as folhas que absorvem e filtram o ar que respiramos. Posso sentir em meus poros o calor me tomar célula por célula me enchendo de energias, fortificando minhas raízes. Meu caule, meus galhos. Cumprindo minha função - com sombras, frutos e sementes... até que um dia eu me torne um banco de praça ou moldura de uma obra de arte, quando não, um simples cabo de vassoura. Só eu posso saber a minha importância, sem que o vejam, sem que aceitem quem sou, sem que dependa disso para sobreviver. Quero ser, cítrico ou amadeirado, não importa o meu perfume, quando eu secar virarei lenha. E até o fim, cumprirei minha função nesta vida. Morrerei brasa, renascerei chama. Sou a mansidão e o conflito em um mesmo frasco. Uma dose de coragem, outra de discórdia, pronto - eis a contradição perfeita! Porém, não abro mão de ser medo e introspectivo quando necessário. Neste jardim posso ver de tudo, agora que escureceu e faz frio vejo cumpro passo a passo do que sou, me acendo para aquecer e iluminar, meu incenso perfuma o ambiente, escorro livre campo abaixo. Tudo o que desejo, o que vejo, o que sinto e o que percebo é simplesmente o que sou. Minha dor é um cataclismo. Dentro de mim é o lugar mais seguro. Daqui irradio-me. Não há espaço para sofrimento algum. Assim sigo meu curso ... Binho Cultura

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O Escritor Ficou Preto "...Certamente Binho, um poeta negro da Vila Aliança de altíssima qualidade e extremamente articulado com o mundo, que graças a uma rara inteligência política..." Julio Ludemir, Jornalista, Escritor e idealizador da FLUPP, veja mais no link ao lado
















Se você não sabe qual é o calibre das suas palavras pense bem antes de dispará-las
...
Binho Cultura


Essa folha nua
Insiste em me seduzir
Não passo de um
Poeta safado
Entrego-me fácil
Até enchê-la
De mim
...
Binho Cultura


domingo, 6 de janeiro de 2013

A Vila Aliança completou 50 anos em 2012 e o Grêmio Recreativo Bloco Carnavalesco Boêmios de Vila Aliança faz a sua homenagem no carnaval de 2013. As fotos tiradas durante as eliminatórias dos sambas. Muito bom ver famílias participando. Enquanto a nova sede não fica pronta, a brincadeira acontece no Boteco do Tio Zé, na Av. do Catequista em frente à Pç. do Aviador. Todos os domingos a partir das 19h.

 Com o Jovem Técnico de Futebol do Time Vila Aliança - Franklin

 Luiz Cláudio, Dj e Nem
 Com a Lenda viva, Sabiá, compositor da Vila Aliança
 Keké (Presidente do Boêmios) e Seu Pedro, outra lenda viva
Abadá do Carnaval 2013