quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Aqui me encontro em meu estágio mais concreto e puro, mais entregue impossível. Assim sou, uma mistura de atos falhos e reinvenções constantes, sem rótulos, sem máculas. Meus pensamentos em suas mãos, em seu momento bruto, sem lapidá-lo em poesias, expoente expositor como sol que brilha mesmo por trás das cortinas de nuvens. Leia-me por inteiro, se perca curiosamente tentando em vão me compreender, vários de mim compõem quem sou, e sinceramente, não me responsabilizo por nada que escrevo, é neste instante em que salto livre do alto da montanha. Às vezes sou águia, às vezes sou nada, por hora não tenho nem a mim mesmo, apenas um casco oco disfarçado de corpo, pois o miolo por aí se preenche. Madrugada quase manhã, acordado pós pesadelo, ufa! que bom que os pesadelos existem. Da para acordar do susto, beber uma água e valorizar o que momentaneamente se perdeu, não desejo vivê-los em desperta sanidade. O que escrevo é um brinde aos que tentam me decifrar, é só uma mostra de caminhos que se fundem literalmente, onde riso e choro formam um eclipse ou tarde de sol e chuva com direito a arco-íris. Ora se verá, ora duvidará de minhas verdades, mas todas elas são minhas, inclusive as mentiras são verdades criadas sem a pretensão e o compromisso com seja lá o que for, por pensamento posso ser deus e o pecado sem ninguém saber além do divino ser. Meu sorriso é um convite para entrar na minha alma, seja bem vindo - em qualquer idioma. Sou uma forma de expressão! Num piscar de olhos o cochilo me devolve o sono, ponho-me em stand by preparando-me para viver em sonhos o que acordado não me permito, viver como o escrito que nem sempre segue à risca o pensamento. Nem sempre sou fiel ao que penso, quando escrevo sou incógnita, tentar me entender à esta altura é perda de tempo! ... Binho Cultura

Nenhum comentário:

Postar um comentário